
Para a segunda parte, o Benfica tinha obrigatoriamente de melhorar muito, não só em termos colectivos mas também algumas das suas unidades que individualmente tinham estado muito abaixo do seu rendimento habitual. O jogo recomeçou novamente equilibrado, mas a equipa benfiquista estava com dificuldades em assumir a liderança da partida e chegar ao golo. Este chegaria no "minuto louco" da partida, o quarto deste segundo tempo. Pedro Vaz recupera uma bola na sua defesa e sai para o contra-ataque apenas com André Pimenta e o guarda-redes Zé Diogo pela frente e um pouco antes da entrada da área opta pelo remate forte e com sucesso reduz. O Benfica consegue finalmente chegar ao golo, mas no mesmo minuto o Sporting aproveita bem dois maus passes do Benfica e amplia para uns preocupantes 4-1. Em pouco a equipa tinha aberto a porta da esperança mas logo de seguida pareceia que a mesma se tinha fechado definitivamente. Nelson Lourenço pede um desconto de tempo e dois minutos decorridos João Beja numa boa iniciativa reduz a diferença, numa boa iniciativa individual. Mas aos 12 minutos nova contriedade, quando num lance atrás da baliza leonina, Tiago Gouveia derruba um adversário e o árbitro pune o Benfica com livre directo, para além do cartão azul. Talvez este lance tenha marcado o jogo, já que João Coelho ao defender este lance veio dar o tónico que a equipa precisava para lutar pelo resultado. Aos 10 minutos Pedro Vaz entra na área contrária pelo lado direito e depois de passar pelo último defensor com uma "picadinha" é derrubado pelas costas e é assinalda a correspondente grande penalidade. O "Capitão" não falha, com um remate ao ângulo e o S.L.Benfica começa a acreditar mais do que nunca. Por seu turno, o Sporting começa a denotar de forma mais acentuada o desgate físico e também em termos anímicos por ver a vantagem que tinha no marcador, a desvanecer-se. Mas o jogo continua aberto e com as duas equipas a acreditarem na vitória. Aos 15 minutos acontece o lance do empate, num contra ataque 3x2, Pedro Vaz do lado esquerdo remata à barra, na recarga João Beja atira para a defesa de Zé Diogo, mas à terceira Alexandre Silva coloca de vez a bola no fundo das redes verde e brancas. Com 5 minutos por jogar ainda muito podia ocorrer em termos de golos, mas tal não aconteceu e acabou por prevalecer o empate a 4 golos. Um jogo muito competitivo , como sempre, entre esta duas boas equipas, com um resultado ajustado pelo que ocorreu nos 40 minutos.
Uma palavra para a nossa equipa, que apesar das ausências, da sáída forçada dum companheiro por lesão e que depois de ter estado a perder já na segunda parte por 3 golos na casa dum adversário de bastante valor, nunca desistiu e mostrou que a equipa não são só 5 jogadores e que todos eles têm de estar à altura de defender o conjunto, o que os jogadores habitualmente suplentes fizeram com grande empenho. Isto só acontece pela união de todo o grupo ao longo da época e pela boa gestão que tem sido realizada pela equipa técnica ( Nélson Lourenço, Prof. Ricardo Salgado e António Pinto).
Alinharam pelo S.L.Benfica: João Coelho (GR); Diogo Dias; Pedro Vaz (Cap)(2); Alexandre Silva (1); João Beja (1); Tiago Gouveia; André Raposo, Ricardo Leão ; André Gaspar e João Patricio (GR).