quinta-feira, 25 de junho de 2009

S.L.Benfica - A.C.R. Gulpilhares (Juniores) Final -Four

S.L.Benfica 5 - A.C.R.Gulpilhares 6 ( 0-1 ao intervalo)
No passado Domingo disputou-se a última jornada da "Final-Four" do Campeonato Nacional. Na final mais disputada dos últimos anos, todas as quatro formações podiam conquistar o campeonato, embora nenhuma delas dependesse exclusivamente dos próprios resultados. Sob um calor abrasador, Benfica e Gulpilhares perante um pavilhão a rebentar pelas costuras , disputaram o primeiro encontro da tarde a saber que só a vitória garantia os seus interesess. Com as ausências forçadas de Diogo Fidalgo e Paulo Passos ( foram admoestados com cartões vermelhos na véspera, o primeiro por acumulação e o segundo já depois do encontro com o P. Arcos ter terminado), Nélson Lourenço chamou mais um jogador Juvenil, João Silva para ajudar a ultrapassar este último adversário.Foi mais uma partida muito intensa, de grande entrega da nossa equipa em que tal como na véspera a estrelinha da sorte não acompanhou os nossos jogadores. Para além do valor do adversário, do calor intenso, também tivemos de defrontar uma equipa que jogou sempre para além dos limites da agressividade e do anti-jogo, com paragens sucessivas e prolongadas por "supostas lesões". O Benfica a promover sempre uma grande rotatitividade na equipa impunha um ritmo de jogo mais elevado e criou diversas oportunidades de golo, incluindo duas grandes penalidades não convertidas. Foi mesmo o Gulpilhares a adiantar-se no marcador a 3 segundos do intervalo, a aproveitar o balanceamento ofensivo da nossa equipa e alguma hesitação que permitiram que o capitão nortenho entrasse na área encarnada isolado e marcasse.

No segundo tempo, o Benfica empatou numa recarga de Marco Gatinho aos 5 minutos, mas o Gulpilhares aos 7 minutos desfaz a igualdade num golo em qua a defesa benfiquista foi algo passiva e aos 8 minutos novo golo dos nossos adversários num jogada em que Diogo Rafael na tabela de fundo pretende efectuar um passe pela tabela, a bola ressalta num dos árbitros e vai ter a um stick adversário que estava completamente isolado. Os nossos rapazes não baixam os braços e aos 12 minutos, o capitão Diogo Alves reduz a desvantagem. Só que a ânsia de recuperar no marcador, originou uma fase de menor concentração e em dois minutos (14 e 15 minutos) o Gulpilhares marca dois golos de contra-ataque, elevando a vantagem para 2-5 que parecia já inultrapassável. Aqui o espectáculo das simulações de lesão intensificaram-se, com o Gulpilhares a ter simultâneamente 3 jogadores lesionados, deitados no ringue em sítios completamente distintos. O Benfica mostrava no entanto que não ia desistir e sufucou totalmente a equipa nortenha com uma pressão total. Aos 18 minutos, Diogo Rafael com um tiraço à entrada da área marca o terceiro golo do S.L.Benfica e dois minutos decorridos foi Miguel Sousa que num remate fortíssimo e ao ângulo encosta o marcador em 4-5. O jogo continuava com muitas e demoradas paragens mas a vontade e o querer dos jogadores encarnados não quebrava e aos 24 minutos Diogo Rafael assiste Diogo Alves para o empate para o êxtase da grande falange de apoio benfiquista que apoiou sempre a equipa em Valado dos Frades. Já no último minuto numa jogada de 3x2 Pedro Vaz remata fortíssimo à entrada da área, desta vez não ao poste como o fizera anteriormente, mas que acerta no capacete do guardião do Gulpilhares. O Benfica sabia que o empate ou a derrota significavam o mesmo em termos de título, pelo que optou por lutar e arriscar até final pela vitória. Já no cair do pano o Benfica sai para uma vantagem numérica para tentar o golo da vitória, a bola não entra e na resposta o Gulpilhares acaba por marcar a três segundos do final do encontro. Terminava assim uma partida que demorou 2h15 minutos ( duas horas e quinze minutos ) , em que o anti-jogo levou de vencida a ambição de ganhar jogando.

Nesta partida, como em toda a "Final-Four", os nossos jogadores deram tudo em termos de vontade, de entrega, foram ambiciosos, mas nos dois últimos encontros, a falta duma pontinha de sorte e alguma desconcentração a meio das segundas parte que levaram a desvantagens de dois e três golos, condicionaram o sucesso da equipa em ambos os jogos. Não se conquistou o almejado título mas a equipa sai de cabeça levantada e ciente que lutou até ao final de todos os jogos e da competição em si pelo mesmo.

Como se pode verificar no histórico deste blogue, os objectivos desta equipa de Juniores passavam por chegar o mais longe possível. Foi uma equipa totalmente reconstruída com elementos de diversas origens e que só a qualidade dos jogadores e o trabalho dos técnicos e demais "staff" conduziu até aqui. Depois da vitória no Torneio de Abertura e de se terem classificado em 1º lugar na Zona Sul do Campeonato, venceram nesta "Final-Four" a equipa que se viria a sagrar campeã nacional, o O.C.Barcelos e perdeu pela margem miníma com uma equipa que no início da temporada era apontada como o grande favorito para a conquista do troféu, o P. Arcos e também pela margem miníma com o campeão nacional em título. Ainda um dado importante, dos doze jogadores utilizados pelo S.L.Benfica nesta "Final-Four" apenas três sobem de escalão, o que significa que os encarnados vão manter uma equipa extremamente competitiva nas próximas temporadas e continuar a lutar pelo título. Parabéns a todo o grupo de trabalho pela época positiva que realizaram e pela forma como se entregaram e bateram nesta Final.


Alinharam neste encontro: Samuel Santos (GR); Pedro Vaz; Diogo Rafael (1); Marco Gatinho (1); Diogo Alves (Cap)(2); João Beja; João Silva; Miguel Sousa (1); Rodrigo Murteira e João Lapa (GR).

3 comentários:

Anónimo disse...

Sr Pedro Vaz quem sao os 3 atletas que sobem ?

Anónimo disse...

Os três jogadores que estiveram presentes na "Final-Four" de Juniores que sobem de escalão são o Samuel Santos, o Diogo Fidalgo e o Diogo Rafael. Para além destes três jogadores, sobe ao escalão Senior o Fábio Junior que embora não tenha jogado no Valado de Frades, esteve presente a acompanhar e a apoiar os seus companheiros.

João Pedro Vaz

Anónimo disse...

Saíram de cabeça erguida pelo que jogaram, porque deram o litro e pela vossa atitude e postura. Não fizeram arruaças e agressões, não fizeram anti-jogo nem atentaram contra a verdade desportiva facilitando a vida ao adversário, como os vossos adversários.
Temos orgulho em vocês!
SLB4ever